segunda-feira, 28 de julho de 2008

entre parênteses (e suspiros mudos)

( talvez você também me tenha guardado aí dentro, talvez também tenha pensado em mim e quando fosse dormir tenha abraçado o travesseiro e maldito a distância, e quando ouvisse uma música bonita tenha atravessado o mar com o pensamento.
Daí eu chegaria meio de mansinho, contaria das coisas lindas que vi, deixaria você saber, só pela bobeira dos meus olhos brilhantes, que de tudo tão lindo que vi, nada conseguiu ser mais lindo que você.
E te daria minhas mãos pra você lembrar, pra você ler nas linhas da minha mão a nossa história. pra gente se reconhecer. como cegos no escuro, lendo em braile a nosso amor escrito nas linhas das mãos.
Como como cegos ciganos no escuro, lendo o nosso destino em braile nas linhas das mãos.
E se coubesse, e tomara, a gente escrevia. mais um capítulo, como escritores cegos no escuro, escrevendo em braile o amor nas linhas da mão. )

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