segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Wanderson

Tomava sombra embaixo de uma árvore de poesias engarrafadas quando um fruto-poema caiu na cabeça dele, numa queda tão bonita quanto a da maçã de Newton. Ele saboreou pela primeira vez:

- Quê..crrr...querê.. Crepúsculo!

Wanderson II

Sublimei, disse o poema.
Ele levantou os olhos
em ponto de interrogação