quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

umbero

e se eu pudesse supor a insanidade daquela espera na sacada.
é que eu era a única no mundo que conhecia o avesso dela, qual seria então o tamanho do abandono que ela sentia quando eu fechava a porta?
de vez em quando aquela ofuscação transbordava. eu nunca sei o quanto dela é espelho, o quanto de mim luz. um tanto de mim espelho e ela dando luz.
foi que me alojou dentro dela de novo, e sem poder digerir, me vomitou,
parto ao contrário,
aliviador?

Um comentário:

João Gabriel disse...

adoro essa poesia toda desconexa que no final faz algum sentido que... só sentindo.

abraços saudosos

JG